sábado, 27 de outubro de 2018

Jesus e a cura de um homem surdo e gago (Marcos 7.31-37)

Neste relato, Jesus curou um homem surdo e gago, após se retirar das terras de Tiro e de Sidom. 

Segue abaixo o esboço da mensagem que foi ministrada:

1 - Algumas pessoas precisam ser levadas até Jesus: foi o caso deste homem. Ele não era possuidor de algo que o pudesse incapacitar totalmente, porém, ainda assim, só pode conhecer o Senhor porque alguém o levou.

2 - Jesus nos dá um exemplo de como cuidar de alguém:

Jesus primeiramente o tirou do meio da multidão, e isso revelou privacidade.

Jesus colocou os seus dedos nos ouvidos daquele homem, bem como aplicou saliva (provavelmente, em sua língua), o que nos revela foco no problema.

O Senhor ergue os olhos aos céus, o que revela dependência do alto.

Jesus suspirou, o que nos mostra envolvimento.

3 - Jesus era alguém que não queria levar fama pelos milagres que realizava: após fazer a cura, ele ordenou que tal fato não fosse dito a ninguém. Porém, as pessoas sempre o desobedeciam nesse ponto. Muito se discutiu já acerca do motivo do Senhor desejar tal discrição. Um dos prováveis motivos é que ele não queria ser conhecido somente como um curandeiro, e que as pessoas O buscassem somente com motivos egoístas. 

4 - Só poderá falar bem aquele que aprendeu a ouvir bem:

Simbolicamente, podemos aprender essa lição da cura desse homem. Em nível físico, ele não falava bem, pelo fato de não ouvir. Em um nível mais espiritual, aplicável a todos nós, também precisamos aprender a ouvir antes de falar. Geralmente não temos paciência para isso, e vamos dando opinião, muitas vezes errada, em várias situações. Ouvir bem é um dom, e precisamos aprender isso da parte do Senhor. Ele sempre disse: "quem tem ouvidos para ouvir, ouça".

Abaixo, vídeo completo da mensagem:



 

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Celebração do dia das crianças

Celebramos mais um dias das crianças neste último dia 12, com muito louvor, ministração da Palavra e brincadeiras. 

Começamos orando e adorando ao Senhor, convidando todas as crianças a buscarem o Senhor de todo o coração.
Louvor
Após, os irmãos Serginho e Renata apresentaram um show de fantoches, com o tema inclusividade, ensinando que nós devemos amar a todas as pessoas, e não discriminar ninguém.

Fantoche
Depois foi ministrada uma peça de teatro, preparada pela irmã Mariana, acerca de uma menina que aprendeu a respeitar e amar o Espírito Santo, nosso amigo. Marina ministrou ainda a Palavra de Deus, e ao final, fez um apelo, no qual muitas crianças e até adultos presentes responderam. Esperamos que continuem na caminhada!




Após, fizemos muitas brincadeiras, como a dança das cadeiras, jogo de argolas, batata quente, entre outras, que as crianças sempre adoram. 





Teve doces, lanches e até pipoqueiro! 

                                                    


A Cecilia e a Naiara cuidaram de pintar o rostinho dos pequeninos!




Enfim, foi um tempo muito bacana, que, com a participação de todos, foi possível fazer uma grande festa! Louvado seja Cristo pela vida de todos o que se envolveram!



sexta-feira, 12 de outubro de 2018

O que torna alguém impuro?


Leitura: Marcos 7.1-23

Esboço:


1 - Rituais exteriores não purificam: os fariseus e escribas tinham certo métodos de purificação a serem realizados antes das refeições, porém, julgaram os discípulos por não fazerem o mesmo.

2 - Não é porque uma tradição é relativamente antiga que tem algum valor: esses fariseus estavam seguindo o ensinamento de antigos rabinos, porém, não eram necessários;  tanto, que o Senhor não os preservou.

3 - Ensinar e cumprir preceitos que são doutrinas de homens torna vã a adoração ao Senhor: esses fariseus ensinavam que se um homem desse uma oferta (Corbã) no templo estaria desobrigado de sustentar seus pais. Ou seja, obedeciam uma tradição de homens, e descumpriam um mandamento divino.

4 - Não é o que entra no homem que o deixa impuro: nessa passagem, o Senhor declarou puro todos os alimentos. Daí, não faz sentido mais nenhuma restrição alimentar para os cristãos, pelo menos, não em um sentido religioso, como era para os judeus. Jesus é o fim da lei para todo o que nele crê, e ele cumpriu toda a lei. Tais mandamentos cerimoniais, como a guarda do sábado, restrições alimentares, circuncisões, sacrifícios, diversos tipos de oferta, eram mandamentos dados aos israelitas. Não somos judeus.

5 - O que torna um homem impuro é o que sai do homem: são seus atos, suas atitudes influenciadas por tendências ruins no interior do ser humano que torna alguém impuro. Dar vazão àquilo que é ruim, por conta de nossa natureza caída, é que gera impureza.

Abaixo, você pode ouvir a mensagem que foi ministrada acerca dessa passagem.


sábado, 22 de setembro de 2018

O banquete de Jesus (Marcos 6.30-44)

Leitura: Marcos 6.30-44

A partir da leitura desse texto, podemos vislumbrar algumas das características da obra do Senhor.

1 - É uma obra realmente trabalhosa: eles não tinham nem tempo de comer (6.31). Mesmo tentando descansar, foram seguidos (6.33). Não pense que terá muito descanso na obra do Senhor!

2 - É uma obra marcada pela compaixão: Jesus, vendo aquela multidão, se compadeceu, pois "eram como ovelhas sem pastor" (6.34). Compaixão é "sofrer com" o outro.

3 - É uma obra responsável: os discípulos, com o passar das horas, queriam despedir o povo. Jesus mandou que "eles mesmos dessem de comer" (6.37).

4 - É uma obra feita com o pouco de todos: eles foram ver entre o povo o que seria possível partilhar, e acharam cinco pães e dois peixes (6.38).

5 - É uma obra organizada: Jesus determinou que todos sentassem em grupos de cinquenta e de cem (6.40). O povo chegou como uma massa disforme. Agora, é um povo organizado.

6 - É uma obra marcada pela multiplicação: Jesus abençoou o alimento e os repartiu (6.41). Ou seja, tudo começou com a partilha, e volta para a partilha, de modo abundante.

7 - É uma obra marcada pela fartura: Ainda sobraram doze cestos cheios de pedaços de pães e peixes (6.43)

Abaixo, a mensagem ministrada acerca da passagem.


sexta-feira, 20 de julho de 2018

Aprendendo com a história do rei Amazias

Leitura: 2 Crônicas 25

“Fez ele o que era reto perante o Senhor, porém, não com inteireza de coração” (2 Cro 25.2).

Amazias parece ter começado relativamente bem o seu reinado, embora cometendo alguns erros.

Ele contratou soldados israelenses para combater ao lado de Judá, por um grande valor em prata (vers. 6); porém, foi advertido por um profeta que o Senhor não se agradava de Israel, e que não era para os levar para batalha (vers.7). Ele deu ouvidos ao profeta e despediu os mercenários contratados, que muito se iraram e causaram prejuízo por onde passaram (vers. 12).

Amazias então, com seu exército, conseguiu vencer uma grande batalha, porém, inexplicavelmente, prestou adoração aos seus deuses (vers. 14).

Irado, o Senhor envia outro profeta ao rei para o advertir, porém, desta vez, Amazias não dá ouvidos, sendo isso a sua ruína (vers. 16).
Depois, por conta de sua soberba, desafia o rei de Israel para “medir armas”, uma espécie de duelo entre exércitos. O rei israelita ainda dá uma chance para Amazias desistir, entretanto, tal acontecimento vinha do Senhor, e acabaram se enfrentando (vers. 20).

Judá é totalmente derrotado, Amazias humilhado, o muro de Jerusalém é quebrado, e a casa do Senhor saqueada (vers. 21-24).

Ao final de seu reinado, Amazias sofre uma conspiração, e é morto (vers. 27).

O que podemos aprender com essa história?

Amazias, embora tenha servido ao Senhor, não o fez com inteireza de coração. Essa informação joga luz sobre todo o texto.

Quem não serve ao Senhor com inteireza de coração, está sujeito a cometer alguns erros.

O primeiro erro de Amazias foi contratar mercenários israelitas. Ora, Israel há muito estava desviado dos caminhos do Senhor. Se Amazias tivesse consultado ao Senhor, certamente seria desestimulado a contratar tais soldados. Por conta de seu erro, o rei acabou desperdiçando quase quatro toneladas de prata, e ainda sofreu certo prejuízo, pois os soldados descontentes acabaram por cometer algumas arruaças por onde passaram. Assim também, se nós não servirmos ao Senhor com inteireza de coração, estaremos sujeitos a cometer muitos erros.

Outro erro de Amazias foi o de ter cometido torpe idolatria, e isso é inexplicável. Geralmente, eram os povos derrotados que prestavam, naqueles tempos, adoração ao deus do povo vencedor. Amazias, inexplicavelmente, passa a adorar outros deuses. Aqui, vemos que o rei não tem a dimensão exata do Deus que ele servia. Talvez ele achasse que iria fortalecer o seu reino adorando também outros deuses, como se o Deus de Davi precisasse de aliados. Talvez Amazias não tivesse dimensão do verdadeiro monoteísmo bíblico. Enfim, fato é que foi um erro terrível.

Outro erro de quem não serve ao Senhor com inteireza de coração, é que acabará por não ouvir mais a voz de Deus. O Senhor, pela sua misericórdia, ainda enviou outro profeta para advertir Amazias de seu erro e leva-lo ao arrependimento. Mas esse dispensou o profeta, fazendo deste pouco caso.

Contra aqueles que fecham os ouvidos à sua Palavra, o Senhor envia a “operação do erro” (1 Tess 2.11). O Senhor move o coração do rei para onde quiser (Provérbios 21.1), e no caso, a própria soberba de Amazias o levou a desafiar o rei de Israel, sendo derrotado em batalha. Há pessoas que insistem em seu erro; e uma vez não se arrependendo, o Senhor os entrega às suas próprias paixões (Rm 1.24; 26).

E infelizmente, para aqueles que não servem ao Senhor com inteireza de coração, correm o risco de terem um destino muito parecido com o de seus antepassados que também não serviram ao Senhor. O pai de Amazias, Joás, foi morto em uma conspiração após cometer atos abomináveis diante do Senhor (2 Cro 24.25). Amazias, infelizmente, teve o mesmo destino (vers. 27). Alguns chamam isso de maldição hereditária. Não sei. Mas o fato é que Amazias teve o mesmo destino de seu pai. Se tivesse sido fiel ao Senhor, isso não teria acontecido. Se acaso tivemos um histórico familiar complicado, o melhor a fazer é permanecermos fieis ao Senhor, sempre, para que tais coisas não se repitam em nossa vida.

Há muitas histórias tristes nas Escrituras. A de Amazias é mais uma delas. Que o Senhor nos ajude a aprender acerca destas histórias, para não cometermos os mesmos erros.

Que o Senhor nos abençoe!

No amor de Cristo;

Carlos Seino

sábado, 7 de julho de 2018

Aprendendo com a história do rei Roboão

Leitura: 2 Crônicas 12

Israel passou por um período de monarquia unida, com os Reis Saul, Davi e Salomão.

Salomão, no final de seu reinado, passou a adorar outros deuses como resultado de seus inúmeros relacionamentos conjugais (1Reis11.1-8). Por decorrência disso, o reino seria tirado de sua descendência (1Reis11.12), passando a existir o reino do Norte (Israel, ou Efraim) e o reino do Sul (Judá).

Roboão foi o primeiro rei a reinar no Sul. Ele até pensou em tentar recuperar o reino do Norte, porém, foi dissuadido de não tentar (2Cro11.4), pois tal divisão veio do próprio Senhor por conta do pecado de Salomão.

No início de seu reinado, Roboão foi próspero, edificando cidades, exército, e até mesmo a religião, pois sacerdotes e levitas deixaram o reino do Norte e vieram para Jerusalém, tendo sido fiel ao Senhor por três anos (2Cro11.17).

Entretanto, a fidelidade de Roboão durou pouco. Tendo se fortalecido, deixou a lei do Senhor (vers. 2), e por conta disso sofreu derrotas nas mãos dos egípcios (vers. 3). Tais derrotas eram por conta de terem abandonado ao Senhor, conforme advertiu o profeta Semaías (vers. 5). O rei e os príncipes então se humilharam ao Senhor (vers. 6), e foram perdoados (vers. 7). Porém, isso não evitou que fossem feitos servos (vers. 8), e fossem tomados os tesouros da casa do Senhor e do rei (vers. 9). Posteriormente, Roboão voltou a se fortalecer (vers. 13), porém, não há um indicativo em sua história que tenha sido um bom rei. O que podemos aprender com esse relato?

Primeiramente, que algumas pessoas só buscam ao Senhor até atingir certa prosperidade. Foi o que Roboão fez. Ele estava em uma situação delicada. Dez tribos deixaram de ficar sob o seu comando. Jeroboão, o rei de Israel, se tornara um inimigo e tanto. Por conta disso, Roboão foi fiel ao Senhor por três anos, porém, uma vez tendo o reino fortalecido, deixou de buscar o Senhor e abandonou a sua lei. Não é incomum pessoas se tornarem extremamente fieis até conseguirem atingir determinado objetivo. Um emprego, a salvação do casamento, a cura de uma enfermidade, entre outras coisas, porém, uma vez atingido o objetivo, deixam de buscar ao Senhor. Que não cometamos esse erro.

Outra coisa que aprendemos é que o Senhor permite que os inimigos de seu povo obtenham certas vitórias. Isso acontece para disciplinar o seu povo quando esse se torna infiel. Em algumas ocasiões, o próprio Senhor suscita tais inimigos. Certamente vem a prosperidade nos tempos de fidelidade, entretanto, caso seu povo não permaneça fiel, poderá ser duramente disciplinado.

Em terceiro lugar, aprendemos que quanto mais rápido o povo de Deus se arrepender de seu erro, maior a probabilidade de recuperação. O inimigo de Roboão veio às portas. Era poderoso, e já havia tido muitas vitórias. Advertidos pelo profeta, Roboão e os príncipes de Israel se humilharam. E esse foi o motivo de não terem sido completamente destruídos. Assim também nós, quando pecarmos, devemos nos arrepender o mais rapidamente para que as consequências dos nossos pecados não venham destruir as nossas vidas.

Aprendemos também que, embora o Senhor perdoe o povo de seus pecados, algumas vezes ele permite um sofrimento didático. Ele deixou o seu povo servir aos egípcios para que aprendessem a diferença entre servir a Deus e os egípcios. Não é incomum pessoas que viveram muito tempo “no mundo” e depois se convertem, aprendem rapidamente a diferença entre a servidão mundana e aquela decorrente da fidelidade ao Senhor. Entretanto, muitos daqueles que sempre viveram no âmbito da religião parecem não saber tal diferença. O Senhor, didaticamente então permite que tal sofrimento venha para que seus filhos saibam a diferença. O ideal nestes momentos é manter o estado de humilhação diante de Deus.

Outra coisa que aprendemos é que, homens infiéis correm o risco de perder tudo, ou boa parte daquilo que foi amealhado pelas antigas gerações. Nesta história, Judá foram levados os tesouros da Casa do Senhor e da casa do rei. Ou seja, tudo o que fora juntado desde os tempos de Davi e Salomão. Com isso aprendemos que, cada geração tem que manter um nível de fidelidade, senão pode perder tudo aquilo que outras gerações juntaram. Quantas pessoas, por sua infidelidade, desprezam toda uma geração anterior que viveu em fidelidade evangélica! Correm o risco de perderem toda sua herança!

Que possamos aprender com o erro dos reis de Judá e de Israel para não cometer os mesmos erros!

Que esse possa ser uma aprendizado para a vida!

Carlos Seino